Descrição
Emanuel Pontes Pinto
ISBN: 978-85-61868-34-5
Número de Páginas: 407
Peso: 0,613
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Emanuel Pontes Pinto
ISBN: 978-85-61868-34-5
Número de Páginas: 407
Peso: 0,613
A mitologia e a história, no decorrer dos tempos, continuam maneando, de inúmeras formas, as lutas contra as forças do bem e do mal entre os numerosos grupos nativos excluídos da sociedade e de outros que, apegados aos ranços de capenga cultura burguesa, invadem as áreas de terras onde estão os seus aldeamentos e os massacram. Os erros ideológicos de nossa formação, baseados em premissas discriminatórias irradiadas pelos mensageiros dos beneficiários da servidão colonial, persistem, atingindo os que ainda vivem ligados à natureza e aqueles cuja raça e crenças simbolizam, mais que outros, as alteridades criadas pelos ditames da escravidão que ainda nos marcam. Embora os “etnodemonólogos” continuem propalando a existência em nosso meio de grupamentos primitivos de pessoas “(…) que não são gente como a gente”, os ecos da iníqua desigualdade estão sumindo e a segregação reduzida pelos crescentes estímulos ao extermínio dos rancores que nos separam. Esta é, afinal, a referência intrínseca no cipoal de fatos, entrelaçados aos mitos, utopias, fábulas, tradições, lendas e contradições, inserida neste trabalho.
“É a saga do desbravamento e integração do Extremo-Oeste ao conjunto do Brasil, com seus mitos, tradições e utopias – além de muitos episódios de bravura e desprendimento (e outros, menos edificantes) de exploradores corajosos, sábios dedicados e militares devotados.
Ancorado em formação erudita, o autor, Emanuel Pontes Pinto resgata sólidas informações sobre as expedições que descobriram passagens fluviais e terrestres que fazem a ligação dos territórios do Centro-Sul com a Amazônia; isto é, entre o Prata e o Amazonas – as duas grandes bacias fluviais da América do Sul. Bem como a consolidação dessas regiões (Mato Grosso, Rondônia e Acre) no espaço brasileiro.
Do Peabiru primitivo que corta as terras do Estado do Paraná, passando por missões religiosas e rotas das bandeiras – com seu afã de descobrir pedras e metais preciosos ou capturar índios – até a marcha civilizatória e pacificadora de Rondon, o livro retrata a construção de um Brasil que tornou-se grande pela ação desses heróis de ontem e de hoje.
Pelas suas páginas, desfilam personagens que remetem ao século do Descobrimento, passam pela época colonial e marcam esperanças e frustrações do Brasil independente no Império e República, chegando até os dias atuais.
De permeio, são reavivados mitos e lendas de uma era remota, como os das mulheres guerreiras indígenas – origem do nome Amazonas –, ou das serranias de Urucumacuan e dos Martírios, passando pelas inscrições pré-históricas nas rochas, a indicarem a presença ali de mistérios perdidos na bruma dos tempos.
Leitura indispensável para quem deseja conhecer a crônica da formação do nosso país”.
Rafael de Lala, jornalista, do Instituto
Histórico e Geográfico do Paraná.
Introdução, 11
Capítulo I – Ilusão do Paraíso
Mitos da Conquista, 27
Quinto Império do Mundo, 41
O El Dorado e as Amazonas, 58
Paraíso dos Crentes, 67
Capítulo II – Devassa do Paraíso
Expansão do Império, 75
Século do Ouro, 95
Rotas dos Rios Madeira e Tapajós, 101
Aventura e Pioneirismo, 104
Desbravamento, 115
Capitania Entremenha, 120
Capítulo III – Integração
Expedições Científicas, 135
Humboldt, 150
Langsdorff, 159
Petróleo no Rio Pacaás Novos, 166
Ferrovia Madeira-Mamoré, 178
Capítulo IV – A Saga de Rondon
Linhas Telegráficas Estratégicas, 209
Revolta da Chibata, 225
Expedição Moritz, 229
Expedição Roosevelt-Rondon, 236
Rondônia, 250
Capítulo V – Marcha para Oeste
Reconquista da Amazônia, 275
Expedição Geográfica ao Centro Oeste, 290
Expedição Geológica Corumbiara-Apidiá, 296
Barranco Alto, 311
Cascata 15 de Novembro, 324
Pimenta Bueno, 343
Capítulo Final – Excídio Indígena
Eles não são Gente como a Gente, 355
Extermínio dos Excluídos, 367
Bibliografia, 393
Jornais, Revistas e Boletins, 399
Cronologia, 401
Emanuel Pontes Pinto nasceu em 1924, na Vila do Pinheiro (atualmente Icoaraci), situada na periferia de Belém, capital do Estado do Pará, e durante 43 anos viveu no Estado de Rondônia. Graduado em História do Brasil pela Universidade Federal de Rondônia (1986) e Mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) é membro fundador da Academia de Letras de Rondônia, do Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia, e sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Estado do Pará. URUCUMACUAN é seu quinto livro, além de vários trabalhos apresentados em Colóquios e Ciclos de Estudos realizados por entidades acadêmicas e publicados em revistas e jornais de alguns Estados do Brasil.
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