Descrição
Felipe Alexandre Santa Anna Mucci Daniel
ISBN: 978-65-5765-139-1 | 2022
Peso: 515g.
374 p.
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Felipe Alexandre Santa Anna Mucci Daniel
ISBN: 978-65-5765-139-1 | 2022
Peso: 515g.
374 p.
O livro propõe uma releitura do regime jurídico administrativo baseado no ato administrativo unilateral, sugerindo sua substituição pelo modelo consensual de Administração.
O eixo principal do texto é a análise do regime jurídico das contratações públicas e a sanções contratuais delas decorrentes. Após análise destes temas, são discutidas as hipóteses em que é possível a substituição de sanção unilateral decorrente de infrações contratuais pelo acordo administrativo e as premissas para essa decisão da Administração.
A obra discute a finalidade da sanção contratual a partir da teoria da regulação responsiva e defende que sanções aplicadas de forma unilateral nem sempre atingem a eficiência esperada nas contratações públicas. O resultado da análise é a proposta de uma nova forma de administrar a partir dos contratos administrativos. A obra vem em momento oportuno, coincidindo com o início da vigência da nova Lei Geral de Licitações e Contratos Administrativos no Brasil.
Sumário
1 INTRODUÇÃO. 19
1.1 Delimitação do objeto de estudo. 29
1.2 A metodologia da pesquisa e o plano de investigação. 35
1.3. Estrutura do trabalho. 39
2 MEIOS CONSENSUAIS DE ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO. 43
2.1 Classificação dos meios consensuais de atuação da administração pública:
contratos e acordos administrativos. 43
2.2 Contratos administrativos e os contratos de direito privado da administração:
diferenças e similitudes. 48
2.3 Regime jurídico dos contratos administrativos no Brasil. 59
2.4 Acordos substitutivos de atos unilaterais da administração. 73
2.1.1 Análise dos acordos substitutivos de atos unilaterais da Administração e sua
compatibilização com o princípio da indisponibilidade do interesse público.78
3 TEORIA GERAL DA SANÇÃO ADMINISTRATIVA E SUA APLICABIBILIDADE
ÀS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS CONTRATUAIS. 87
3.1 O direito administrativo sancionador e as sanções administrativas contratuais.87
3.1.1 Conceituação de Direito Administrativo Sancionador e sua relação com o direito penal. 87
3.1.2 Sanções administrativas e outras figuras afins. 98
3.1.3 Espécies de sanções administrativas e as sanções contratuais. 104
3.2 Finalidades da sanção administrativa. 107
3.3 Regulação responsiva e as alternativas à sanção administrativa. 112
3.4 Finalidade da sanção administrativa contratual no direito brasileiro. 120
3.5 Regime jurídico das sanções administrativas contratuais no direito brasileiro.124
3.5.1 Diferenciação entre sanções e demais medidas aplicáveis no âmbito dos contratos
administrativos no Brasil. 126
3.5.2 Espécies de sanções contratuais na legislação brasileira. 136
3.5.2.1 Advertência. 137
3.5.2.2 Multa. 140
3.5.2.3 Penalidades restritivas do direito de licitar e contratar com a Administração. 142
3.5.3 Garantias constitucionais do Direito Administrativo Sancionador na aplicação
de sanções contratuais. 150
4 TIPICIDADE E DISCRICIONARIEDADE NA APLICAÇÃO DE SANÇÕES ADMINISTRATIVAS. 163
4.1 Princípio da legalidade no direito administrativo sancionador. 163
4.2 Tipicidade flexível e as chamadas normas penais em branco no direito
administrativo sancionador. 169
4.3 Análise da discricionariedade e dos conceitos jurídicos indeterminados no
direito administrativo sancionador e a incidência do controle. 177
4.3.1 Discricionariedade, vinculação e os elementos do ato administrativo. 178
4.3.2 Discricionariedade administrativa e conceito jurídico indeterminado. 189
4.3.3 Controle de juridicidade dos atos administrativos e discricionariedade. 201
4.3.3.1 Controle de juridicidade dos atos administrativos discricionários a
partir da teoria da autovinculação administrativa. 209
4.4 Instrumentos de garantia de segurança jurídica da atividade sancionatória
contratual e discricionariedade administrativa. 215
5 REGIME JURÍDICO DOS ACORDOS SUBSTITUTIVOS DE ATIVIDADE
SANCIONATÓRIA EM CONTRATOS ADMINISTRATIVOS. 229
5.1 Evolução do tema dos acordos substitutivos de sanção administrativa no direito brasileiro. 229
5.2 Meios alternativos na solução de conflitos em contratos administrativos no Brasil. 235
5.3 Os acordos substitutivos de sanção administrativa em contratos administrativos. 242
5.3.1 Os acordos de leniência em contratos administrativos. 243
5.4 Os acordos substitutivos de sanção e a autorização geral para a
contratualização da sanção decorrente de contratos administrativos. 247
5.4.1 A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e a autorização
geral para a celebração de acordos em substituição à sanção. 251
5.4.1.1 Dos argumentos contrários à utilização do acordo substitutivo de
sanção administrativa no âmbito dos contratos administrativos. 255
5.4.2 A previsão legal de acordos substitutivos de sanção no âmbito dos contratos administrativos. 259
5.5 Justificativa para a celebração de acordos em matéria de sanções
administrativas: por que contratualizar a sanção? .262
5.6 O conteúdo do acordo substitutivo da sanção administrativa: o que negociar? .271
5.7 Regime jurídico dos acordos substitutivos de sanção administrativa. 279
5.8 As dificuldades enfrentadas na implementação dos acordos substitutivos de
ato administrativo no Brasil. 284
6 CRITÉRIOS PARA A DECISÃO ADMINISTRATIVA ENTRE O ACORDO E A ATIVIDADE
SANCIONATÓRIA UNILATERAL: DISCRICICIONARIEDADE, VINCULAÇÃO E O
EXERCÍCIO DO CONTROLE DA FORMAÇÃO DA DECISÃO ESTATAL. 289
6.1 Celebração dos acordos substitutivos de sanção administrativa: vinculação
ou discricionariedade da administração? .289
6.1.1 A decisão pela celebração do acordo substitutivo da sanção é uma decisão discricionária? .293
6.1.2 O direito público subjetivo e a decisão entre o acordo e o ato administrativo unilateral. 297
6.2 Critérios balizadores para a decisão administrativa entre celebrar o acordo ou aplicar a sanção. 303
6.2.1 O critério da preferência pelo acordo e o princípio constitucional da eficiência. 308
6.2.2 O critério da proporcionalidade: a compatibilidade entre o acordo e a gravidade da infração. 316
6.2.3 O critério da autovinculação: a isonomia e a análise dos precedentes administrativos. 319
6.2.4 O critério da manutenção dos pactos administrativos e a decisão de
substituir a sanção pelo acordo. 323
6.3 Os direitos dos particulares ao requerimento de substituição da sanção
administrativa unilateral em contratos administrativos pelo acordo e os
requisitos para a decisão da administração. 326
6.4 O controle judicial da decisão entre celebrar o acordo ou aplicar a sanção. 329
7 CONCLUSÃO. 339
REFERÊNCIAS. 347
ÍNDICE ALFABÉTICO. 361
O autor é doutor (2021) e mestre (2010) em Direito Público pela Universidade Federal de Minas Gerais. É diretor jurídico da Superintendência de Desenvolvimento da Capital, autarquia vinculada ao Município de Belo Horizonte, desde o ano de 2017. Professor de Direito Público do Centro Universitário Una desde o ano de 2014. Exerceu o cargo de secretário de Gestão Administrativa do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais entre os anos de 2008 e 2013 e de assessor jurídico na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte entre os anos de 2007 e 2008. Foi professor substituto de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais entre os anos de 2011 e 2013. Advogado e consultor jurídico desde o ano de 2006 na área do Direito Público. Autor de diversos artigos jurídicos.
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