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A Democracia Direta por meio da Democracia Eletrônica

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Descrição

Cláudio Henrique de Castro

ISBN: 978-65-5765-177-3 | 2023

296 p.

Peso: 580g.

A presente obra propõe um método de participação política, consulta popular, de forma eletrônica e nas redes sociais, com juridicidade decisória. Delimitamos a análise do tema no sentido de desenvolver a denominada “E-Democracia” (Democracia eletrônica ou digital) com repercussões decisórias no Direito, isto é, dotando-a de juridicidade. Em síntese, é uma proposta de criação de uma rede digital eleitoral direta com os cidadãos, com juridicidade, adaptando-a às questões decisórias locais, nacionais, regionais e globais. Com isso, há mecanismos jurídicos alinhados com as redes sociais eleitorais e/ou sistemas de informática que agilizem o processo decisório, gerando a participação direta dos cidadãos nos assuntos de Estado, seja sob o aspecto da legislação, de projetos de leis, seja de decisões de Estado mais sensíveis. Assim, priorizando a democracia direta dos cidadãos com a facilitação do processo de proposição, discussão e escolha (votação) dos temas cruciais do Direito na contemporaneidade.

Cláudio de Castro, homem a frente do seu tempo e consciente dos efeitos políticos, sociais e jurídicos da revolução tecnológica – protagonizada pela internet, redes sociais e inteligência artificial –, interroga-se sobre a possibilidade de ser explorado um método de participação política, por intermédio da consulta popular, usando o meio eletrônico e as plataformas das redes sociais, e que tenha juridicidade decisória. […] Podemos, assim, concluir, fazendo jus à cultura clássica do autor, com a síntese expressa no dístico de Catão (4.29): “Ne pudeat, quae nescieris, te vele doceri/ Scire aliquid laus est, culpa est nil discere vele” (não te envergonhes de querer que te ensinem o que não sabes. Saber algo é motivo de louvor, mas indesculpável é nada querer aprender).

Eduardo Vera-Cruz Pinto – Professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Logo, preconiza, como solução, a ousadia da “democracia digital direta”, defendendo que as tecnologias disponíveis podem instaurar canais públicos, com temas decididos “democraticamente”, por meio de uma rede social também pública, que reafirme as virtualidades do sistema democrático.

Susana Antas Videira – Professora associada da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

1 INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………………….. 29
2 TEORIAS DA REPRESENTAÇÃO ……………………………………………………………….. 31
2.1 PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES QUANTO AO CAMPO TEÓRICO ……………………..31
2.1.1 O Estado e a sua forma de governo……………………………………………..31
2.1.2 Para além da representatividade ………………………………………………….34
2.1.3 O que os clássicos podem nos ensinar? ………………………………………39
2.1.4 Algumas observações teóricas sobre o normativismo e a representação…………………42
3 O DÉFICIT DA PARTICIPAÇÃO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO……………………… 47
3.1 O MITO DA REPRESENTATIVIDADE ……………………………………………………..53
3.1.1 O povo não decide ……………………………………………………………………54
3.1.1.1 O povo é mero elemento de legitimação ………………………….. 54
3.1.1.2 O argumento “eleito pelo povo” ……………………………………… 57
3.1.1.3 O esquecimento do eleitorado………………………………………… 59
3.1.2 O povo e a sua vontade …………………………………………………………….62
3.1.2.1 O povo esse desconhecido ……………………………………………. 62
3.1.2.2 A mutabilidade e o desconhecimento da vontade popular……. 64
3.1.2.3 Crises de representatividade durante o mandato ……………….. 66
3.1.3 A representatividade como obstáculo à participação ………………………69

3.1.3.1 Quem participa diretamente …………………………………………… 69
3.1.3.2 O representado esse ser invisível ……………………………………. 71
3.1.3.3 A escolaridade do eleitorado e a herança autoritária …………… 73
3.2 AS DECISÕES IMPACTANTES E O DÉFICIT PARTICIPATIVO ……………………….78
3.2.1 A opinião pública ……………………………………………………………………..80
3.2.1.1 A democracia e as pesquisas de opinião pública ……………….. 80
3.2.1.2 O que as pesquisas podem revelar………………………………….. 84
3.2.1.3 A quem não interessa ouvir as opiniões do povo ……………….. 86
3.2.2 Os donos da opinião pública ………………………………………………………90
3.2.2.1 O povo e os meios de comunicação………………………………… 90
3.2.2.2 Os donos da mídia e o debate público para o povo ……………. 92
3.2.2.3 Os canais públicos e o povo ………………………………………….. 95
3.2.3 Mecanismos de consulta ao povo ……………………………………………….97
3.2.3.1 A juridicidade das decisões dos canais públicos e eleitorais… 97
3.2.3.2 Confluência de canais públicos de debate ………………………. 101
3.2.3.3 Controlar o incontrolável ……………………………………………… 104
3.3 A PARTICIPAÇÃO OPINATIVA NO DIREITO ……………………………………………107
3.3.1 A juridicidade das manifestações das ruas e das mídias sociais ……..108
3.3.1.1 Inexistência de meios de consulta de opinião para o Direito. 111
3.3.1.2 Maquiagem das pesquisas, ocultação e a indução da opinião pública ……..119
3.3.1.3 As possibilidades latentes da opinião pública ………………….. 122
3.3.2 Caminhos à juridicidade da opinião pública …………………………………127
3.3.2.1 Mecanismos jurídicos possíveis para a opinião pública …….. 127
3.3.2.2 Como normatizar os mecanismos de opinião para tomada
de decisões……………………………………………………………….. 130
3.3.2.3 São possíveis opiniões populares em tomadas de decisões de Estado ………………………… 132
3.3.3 Os excluídos digitais e o poder ………………………………………………….134
3.3.3.1 Quem são os excluídos digitais …………………………………….. 134
3.3.3.2 Os excluídos e incluídos digitais……………………………………. 138
3.3.3.3 Os excluídos digitais em seus países …………………………….. 141
4 MEIOS DE PARTICIPAÇÃO POPULAR E O DIREITO ……………………………………. 147
4.1 O DIREITO DE DECIDIR …………………………………………………………………….150
4.1.1 As decisões eleitorais do povo: o improvável pode ocorrer …………….150
4.1.1.1 As regras se alteraram no meio do jogo …………………………. 153
4.1.1.2 Poderes limitados podem se tornar ilimitados …………………. 157
4.1.1.3 O poder de decidir de poucos ………………………………………. 159
4.1.2 O falso direito ou fake law ………………………………………………………..161
4.1.2.1 A negação do direito à vida ………………………………………….. 161
4.1.2.2 A negação do estado laico …………………………………………… 168
4.1.2.3 Para além dos partidos políticos ……………………………………. 172
4.1.3 As linhas divisórias entre a opinião e a decisão ……………………………174
4.1.3.1 Entre o calar, o opinar e o decidir ……………………………………………174
4.1.3.2 Entre o clicar e o votar…………………………………………………. 177
4.1.3.3 O que está por detrás do discurso da anticorrupção …………. 179
4.2 A INOVAÇÃO DAS REDES SOCIAIS …………………………………………………….182
4.2.1 A juridicidade da consulta popular decisória ………………………………..182
4.2.1.1 É possível decidir diretamente? …………………………………….. 184
4.2.1.2 Interferência digital no poder executivo…………………………… 186
4.2.1.3 A ausência de mecanismos tecnológicos significa a negação da participação direta …….. 190
4.2.2 Período de reflexão para decidir ……………………………………………….194
4.2.2.1 O poder de debater o assunto ………………………………………. 194
4.2.2.2 Mudança de rumo na decisão, o coletivo reformula a questão ……………. 196
4.2.2.3 Terceira via da decisão direta ………………………………………… 198
4.2.3 As regras para prevenir fraudes e manipulações …………………………..199
4.2.3.1 As manipulações da opinião e a racionalidade dos debates .. 199
4.2.3.2 O aprendizado digital para a democracia direta ………………… 203
4.2.3.3 Redes sociais e contra redes ……………………………………….. 204
4.2.4 Um modelo de consulta democrática decisória…………………………….207
4.2.4.1 Juridicidade das redes eleitorais, opinião, voto e decisão ….. 207
4.2.4.2 O voto pelo aparelho celular ou pela rede social eleitoral…… 208
4.2.4.3 Para superar a representatividade ………………………………….. 209
5 A DEMOCRACIA DIGITAL DIRETA ………………………………………………………….. 213
5.1 ARGUMENTOS FAVORÁVEIS E DESFAVORÁVEIS À DEMOCRACIA DIGITAL DIRETA ……214
5.1.1 A ousadia da democracia direta ………………………………………………..214
5.1.2 Permanecer tudo como está …………………………………………………….217
5.1.3 O povo pode ser feliz na democracia direta? ……………………………….218
5.1.4 Cenários eleitorais das decisões diretas ……………………………………..220
5.1.4.1 O povo pode conversar no momento do voto ………………….. 220
5.1.4.2 Quando não basta decidir em quem votar ………………………. 221
5.1.4.3 Razões para chamar o povo a decidir …………………………….. 224
5.1.5 O amadurecimento dos temas em discussão ………………………………226
5.1.5.1 Por quanto tempo se pode debater? ……………………………… 226
5.1.5.2 Qual debate e com quem? …………………………………………… 231
5.2 AUTO EXECUTORIEDADE DAS DECISÕES DIRETAS ………………………………234
5.2.1 Obedecer ao que o povo decidiu e aprovou …………………………………234
5.2.1.1 Implementar o que foi decidido …………………………………….. 234
5.2.1.2 Revogar os atos e mandatos do Legislativo e do Executivo… 236
5.2.2 Construindo a cultura do voto direto…………………………………………..240
5.3 DEMOCRACIA GLOBAL DIRETA …………………………………………………………243
5.3.1 Votar questões globais ……………………………………………………………243
5.3.1.1 Consultas globais ………………………………………………………. 243
5.3.1.2 Consulta globais e organizações internacionais ……………….. 245
6 CONCLUSÕES………………………………………………………………………………. 247
REFERÊNCIAS ………………………………………………………………………………………..259
ÍNDICE ALFABÉTICO ………………………………………………………………………………. 29O

 

Pós-Doutor em Ciências Histórico-Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), aprovado com distinção e louvor, por unanimidade. Pós-Doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pós-Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Doutor em Direito pela UFSC, com estágios doutorais na Universidade de Sevilha e na Universidade de Lisboa. Mestre em Direito das Relações Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em Direito Administrativo (IDRFB) e em Direito Penal e Criminologia (ICPC). Graduação em Direito pela UFPR. Professor adjunto na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP).Auditor de controle externo, área jurídica, no Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Advogado, jornalista e historiador, membro do grupo de pesquisa Ius Dicere (Latim e as fontes do Direito Romano) do curso de Direito da UFSC, membro da ABDJ, Abracrim, ANPUH/PR, Fenaj, IAB, IAP, Idapar, IFJ, ISM, Sindijor e Sinpes.

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